Seda do Paraná abastece mercado de luxo da França

  • 21/07/2024
(Foto: Reprodução)
País-sede dos Jogos Olímpicos 2024 recebe 1,7% de todos os produtos exportados pelo estado. Londrina abriga a única empresa fabricante de fios de seda em escala industrial no ocidente. Exportação do Paraná para França tem soja, madeira e fios de seda Londrina, no norte do Paraná, abriga a única empresa fabricante de fios de seda em escala industrial no ocidente. No ano passado, foram produzidas 263 toneladas de fios de seda - metade foi vendida para a França. “Eles se preocupam não só pela qualidade, mas também com a forma como nós tratamos os nossos fornecedores e as comunidades em que nós estamos inseridos”, diz Anna Beatriz Karya, diretora institucional da Associação Brasileira de Seda (Abraseda). ✅ Siga o canal do g1 PR no WhatsApp ✅ Siga o canal do g1 PR no Telegram A soja e a madeira são os produtos mais exportados pelo estado ao país europeu e têm companhia refinada entre os produtos do agro paranaense que mais despertam o interesse dos franceses. Fibras e produtos têxteis ocupam a terceira posição em faturamento, com R$ 73.266.995. “E mesmo os outros países que consomem o fio brasileiro, como a Itália, o Vietnã e a China, também utilizam essa matéria-prima para abastecer o mercado francês.”, eplica Anna. Exportação do Paraná para França tem soja, madeira e fios de seda. RPC/Caminhos do Campo Para atender um dos mercados consumidores mais exigentes do mundo, a indústria de Londrina recebe, com frequência, auditorias de organismos certificadores e também dos clientes europeus. Eles fazem visitas para averiguar questões relacionadas à qualidade do produto e, principalmente, para confirmar as práticas de sustentabilidade. “Os clientes são de marcas de alto luxo na França, clientes totalmente exigentes e preocupados por prática sustentáveis, preocupados em saber de onde vem o nosso casulo, como nosso fornecedor se sente trabalhando conosco", diz Gabriele Lopes Silva, gestora de compliance da indústria. “Esse é o valor agregado da nossa seda, conseguimos entregar um produto de alta qualidade e de forma sustentável", destaca. Hoje, 100% dos produtores que fornecem a matéria-prima são orgânicos, com certificação internacional. As amoreiras, que alimentam o bicho-da-seda, só recebem herbicidas permitidos pela legislação do setor. A empresa foi a primeira do Brasil a obter certificação orgânica para o têxtil - credencial desejada pelas grifes de alto luxo. Leia também Apolo 11: Paranaense aposentado passa anos juntando material reciclável e realiza sonho de construir réplica da nave que levou homem à Lua Veja: Vídeo mostra suspeito de desaparecimento de adolescente grávida no Paraná em farmácia, e testemunha diz que ele pediu abortivo Dia do Amigo: Amigos fazem pacto no Paraná e dão nome um do outro aos filhos: 'Quando se encontram os quatro dá uma confusão' Espaço para crescer A indústria é abastecida com casulos de cerca de 1.500 sericicultores, dos quais 1.300 são do Paraná. são 1.300 produtores daqui. Ainda assim, falta produção. Karya, que também é funcionária da indústria, explica que é a falta de matéria-prima segura o aumento das exportações. “Teríamos capacidade de produzir 30% a mais sem nenhum tipo de investimento. Temos trabalhado com as secretarias de agricultura para desenvolver essa atividade em municípios com baixo IDH e também pedimos como requisito área de proteção ambiental, para conseguir desenvolver essa cultura orgânica", explica. Para quem quiser conhecer um pouco mais sobre a produção de bichos-da-seda, será realizada na terça-feira (23), em Nova Esperança, no noroeste do Paraná, o Encontro Estadual de Sericultura. O evento será no Ginásio de Esportes do município, com atividades ao longo do dia. Além da seda Em 2023, 580 mil toneladas de soja saíram dos campos paranaenses e viajaram mais de 8 mil quilômetros até a França. De acordo com dados da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab), as exportações para o país europeu renderam R$ 1.790.695.484 - a maior parte puxada pelo complexo soja, que correspondeu a mais de R$ 1,5 bi. Em seguida aparecem os produtos florestais. O Paraná tem 1,17 milhão de hectares de florestas plantadas, principalmente na região central e nos Campos Gerais. Madeira que saiu dessas áreas também cruzou o Oceano Atlântico e ancorou em portos franceses. Esse setor foi responsável por gerar R$ 74 milhões em faturamento no ano passado. O mercado francês tem grande interesse pela madeira perfilada (já torneada), madeira compensada e também para uso em marcenaria e carpintaria. “França e União Europeia estão importando bastante produtos nossos, eles sabem que a gente tem uma cadeia de florestas plantadas robusta, uma cadeia que produz uma floreta visando manejo sustentável, ambientalmente correto”, explica Bruno Menezes de Campos, engenheiro agrônomo e diretor do Departamento de Florestas Plantadas da Seab. Vídeos mais assistidos do g1 PR: Leia mais notícias em g1 Paraná

FONTE: https://g1.globo.com/pr/parana/caminhos-do-campo/noticia/2024/07/21/seda-do-parana-abastece-mercado-de-luxo-da-franca.ghtml


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