Vereadora mais votada de Curitiba é delegada e esposa de deputado que também entrou na política pela pauta policial

  • 07/10/2024
(Foto: Reprodução)
Tathiana Guzella recebeu 12.515 votos e foi a mais votada entre 12 eleitas. Apesar do nome de urna, ela está afastada do cargo de delegada desde 2023 e atua como assessora parlamentar. Tathiana Guzella atuou como delegada na Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa RPC A candidata Delegada Tathiana (União) foi eleita a uma das 38 cadeiras para a gestão 2025-2028 da Câmara Municipal de Curitiba, com 12.515 votos. Entre as 12 candidatas mulheres eleitas, Tathiana Guzella foi a mais votada. Na lista geral, entre homens e mulheres, ela foi a quarta com mais votos. ✅ Siga o canal do g1 PR no WhatsApp ✅ Siga o canal do g1 PR no Telegram Apesar do nome de urna, Tathiana está afastada do cargo de delegada desde maio de 2023, conforme a Polícia Civil do Paraná (PC-PR). Desde então, ela atuava na assessoria parlamentar do deputado federal Felipe Francischini (União). Ela é esposa do deputado estadual pelo Paraná Tito Barichello (União). Os dois ganharam visibilidade quando atuavam na Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em Curitiba. Na campanha eleitoral, os dois levantaram a bandeira do combate da criminalidade como principal pauta. Além disso, frequentemente apareciam juntos na propaganda eleitoral gratuita na TV. Tito Barichello e Tathiana Guzella pautaram campanhas em cima do tema da segurança pública Reprodução/Redes Sociais LEIA TAMBÉM: Vídeo: Eleitores quebram carro durante comemoração de resultado de eleição Conheça: Geração Z ocupará duas cadeiras da Câmara de Curitiba com pautas politicamente opostas Eleições 2024: Veja lista de vereadores eleitos em Curitiba Guzella atuou em investigações de grande repercussão Como delegada, Tathiana Guzella atuou em casos de grande repercussão, entre eles, , o crime que ficou conhecido como "Caso das Esmeraldas". O caso aconteceu em 2020, quando duas pessoas foram assassinadas em um posto de combustíveis da capital paranaense após uma discussão envolvendo uma cobrança por pedras preciosas, sendo a maior parte de esmeraldas, no valor de R$ 480 mil. Em 2022, a delegada foi a responsável pelas investigações da morte do jovem Phelipe Francisco Lourenço. O rapaz foi encontrado sem vida em um lago da Pedreira Paulo Leminski, após uma festa universitária no local. Tathiana Guzella também foi a responsável pelas investigações da execução de Ana Campestrini, que foi morta a tiros, a mando do ex-marido, quando chegava em casa. Polêmica em falsa operação policial Em março de 2024, Tathiana Guzella e o marido, Tito Barichello, estiveram no centro de uma polêmica envolvendo uma falsa operação policial para cumprimento de um também falso mandado de prisão em Curitiba. A ação gerou uma investigação na Corregedoria da Polícia Civil. À época, um vídeo divulgado nas redes sociais mostra o deputado com um fuzil nas mãos e vestindo um colete à prova de balas com o símbolo da Polícia Civil. No vídeo, Tito fala que está cumprindo um mandado de prisão. Tathiana também aparece nas imagens com um colete à prova de balas da polícia. Assista ao vídeo: Corregedoria da Polícia Civil apura ação do deputado Tito Barichello Na época, por meio de nota, a Polícia Civil informou que por estarem em outras funções, os dois não atuavam em nome da Polícia Civil do Paraná e que "nenhuma das operações realizadas era de conhecimento ou possuía a anuência da Polícia Civil". A defesa dos dois disse que eles "só foram ao local para acompanhar a averiguação dos fatos e, caso necessário, comunicar às autoridades competentes para adoção de providências contra o suposto autor dos crimes". Policiais podem se candidatar? De acordo com a Polícia Civil, existe um prazo legal para que o policial se afaste do cargo para poder se candidatar. A legislação eleitoral exige que todo policial que se candidata deve se afastar das funções durante o pleito. No caso de ser eleito como vereador, o policial pode optar por atuar simultaneamente nas duas funções, como vereador e como policial – entre os cargos eletivos, esta é uma exceção para vereadores. Em Curitiba, por conta dos horários das sessões na Câmara Municipal, o acúmulo dos cargos não é viável. Em outros cargos eletivos, conforme a polícia, obrigatoriamente o policial fica exclusivamente com o cargo eletivo. Neste caso, ao fim do mandado, o policial retorna ao trabalho na polícia. VÍDEOS: Mais assistidos do g1 Paraná Leia mais notícias no g1 Paraná.

FONTE: https://g1.globo.com/pr/parana/eleicoes/2024/noticia/2024/10/07/vereadora-mais-votada-de-curitiba-delegada.ghtml


#Compartilhe

Aplicativos


Locutor no Ar

Peça Sua Música

Participe pelo Whatssap (42) 9155-6575

Top 5

top1
1. saudade da minha vida

gustavo lima

top2
2. uai

zé neto e cristiano

top3
3. rancorosa

henrique e juliano

top4
4. eu e voce

jorge e matheus

top5
5. solteirou

luan santana

Anunciantes